quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Lixo na praia? NÃO!


      No dia 21 de fevereiro, os alunos do terceiro ano da EB de Monserrate realizaram uma caminhada na praia Norte.
       O objetivo da caminha era conjugar a realização de um percurso na natureza com uma atividade de cariz ambiental e de cidadania ativa - a recolha de objetos de plástico na praia Norte.
       Conscientes do problema que os plásticos constituem para o meio ambiente, nomeadamente para o mar, os alunos munidos de luvas de plástico e de sacos do lixo recolheram diferentes tipos de objetos  que constituíam uma ameaça para a fauna marítima e que conferiam um aspeto desagradável à praia.
      A animação e o entusiasmo dos alunos era evidente, pois deram um pequeno mas significativo contributo para um Planeta mais saudável.
       As crianças não esquecem que não há Planeta B, que a Terra é o nosso LAR.
       Elas querem recordar-lhe que:
  •  o plástico pode levar mais de 400 anos a decompor-se;
  • 91% do plástico utilizado no mundo não é reciclado, porque as pessoas não fazem a separação de resíduos, nem os colocam no respetivo ecoponto;
  • 1 milhão de garrafas de plástico são compradas em cada minuto;
  • todos os anos,  mais de 500 biliões de sacos de plásticos descartáveis são usados e a maior parte deles não são reciclados;
  • se não mudarmos os nossos comportamentos, os nossos hábitos, em 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixes (todos os anos chegam ao mar toneladas de plásticos, nomeadamente os microplásticos);
  • o plástico «mata» mais de 100 mil animais marinhos todos os anos (na internet encontram-se imensas imagens/videos que comprovam esta realidade);
  • o microplástico está a entrar nas cadeias alimentares marinhas;
  • teme-se que os microplásticos destruam os organismos responsáveis pela fotossíntese que ocorre nos oceanos e que produz cerca de 60% do oxigénio que respiramos.
       As crianças querem recordar-lhes que pequenos gestos, fazem a diferença.
       Faça a diferença!
       Reduza a utilização de objetos de plástico e recicle esse material.
       Opte por práticas ecológicas.



      

Fogo, o meu dragão




Fogo, o meu dragão

Numa bela tarde de verão, estava eu a jogar futebol, quando apareceram os meus amigos. Era uma festa surpresa, pois fazia anos.
 Eu estava radiante, pois estava a divertir-me muito. Quando me cantaram os parabéns , pedi um desejo. Pedi que no dia seguinte tivesse um dragão que jogasse futebol, andasse de skate e voasse a duzentos e sessenta quilómetros por hora. Um dragão cor de fogo e que se chamasse Fogo.
No dia seguinte, quando acordei, fui à janela e não podia acreditar no que os meus olhos viam. Esfreguei os olhos com as minhas mãos e arregalei-os bem. Era o Fogo, dragão que eu tinha desejado, e ele estava à minha espera.
 Quando me viu voou até à janela e quase transformou a minha casa numa enorme bola de fogo. Por sorte, ele bateu com as asas mágicas e o fogo desapareceu mais rápido que um relâmpago.
 Depois disso, viajamos por muitos países do mundo e vivemos muitas aventuras. Jogamos futebol e andamos de skate.
À noite, ele dormia no quintal e eu numa tenda. Estávamos sempre juntos.

O Mundo dos Unicórnios


O Mundo dos Unicórnios

Numa tarde chuvosa de inverno, a Alice depois das aulas foi para casa. No caminho, passou por um belo jardim e foi aí que viu um animal muito fofinho a tremer de frio. Era um unicórnio mágico.
_ Que lindo és! Nunca tinha vista um unicórnio ! Sabes falar? Eu sou a Alice. E tu?
_ Sou a Vitória, um unicórnio rosa. Sou de um mundo mágico cheio de unicórnios e fadas. Eu saí para ir buscar frutos, mas como sou curiosa vim espreitar este mundo. Caí e magoei-me numa asa. Tenho tanto medo de não conseguir voltar ao meu mundo, para junto dos meus pais…
_ Tem calma. Posso ajudar-te.
_ Mas como podes ajudar-me? Tenho uma asa partida!
_ Calma. Tenho aqui na minha mochila. Tenho aqui materiais que sobraram da construção do meu robot. Um robot engraçado que fiz na escola. Vou colocar uma tala de papelão na tua asa partida e vamos ver o que acontece.
Quando a Alice terminou de colocar a tala na asa, algo maravilhoso aconteceu. Umas luzes muito brilhantes apareceram e envolveram o unicórnio. Ele curou-se e começou a voar. Vitória estava muito feliz.
_ Como volto para o meu mundo? – perguntou Vitória.
_ Vou mostrar-te a gruta que faz a ligação entre este mundo e o teu. Eu indico o caminho.
_ Sobe no meu dorso. Eu levo-te.
           Vitória voou segundo as indicações de Alice. A paisagem era maravilhosa.
_ Vamos entrar na gruta! _ gritou a Alice.
_Segura-te bem. Parece ser um espaço assustador!
Na gruta viram teias de aranha, pedras, lixo e o mais assustador… a escuridão. De repente ouviu-se um barulho… Cabum!
Vitória voou ainda mais rapidamente para escapar e, passados uns minutos, chegaram a um mundo de doces coloridos, fadas e unicórnios. Quando chegaram, a mãe e o pai da Vitória assustaram-se e disseram:
_ Humannnna! Uma humana, filha? Estás maluca?
_ Calma ! Ela é minha amiga. Ela quer conhecer o nosso mundo como eu conheci o dela. Ela não vai revelar a passagem secreta! Estamos em segurança.
_ Olá, sou a Alice. Prometo não revelar o vosso segredo. Posso ficar aqui em pouco, para conhecer as coisas maravilhosas do vosso mundo?
_Desculpa, querida. Não te queríamos assustar. Claro que podes. Temos aqui as asas da boneca da Vitória que funcionam e que te permitirão voar se as colocares nos teus braços. Divirtam-se.
Alice colocou as asas e com a Vitória viveu muitas aventuras no mundo dos Unicórnios.

Pseudónimo - Letícia

A Missão


A Missão

 

Era uma noite escura e calma. Ao longe ouvia-se um leve e agradável cricrilar.   

Eu, em minha casa, estava a lavar os dentes e a preparar-me para ir dormir, enquanto pensava nos magníficos sonhos das noites anteriores. Estava entusiasmada, porque nos meus sonhos viajava por mundos coloridos.

Deitei-me na cama e, passados uns cinco minutos, ouvi uns ruídos estranhíssimos e estridentes. Virei-me para o lado para ver o que era. E … era um unicórnio! Um unicórnio branco, com crina e cauda das cores do arco-íris e cifre dourado. Os seus olhos eram verdes e irradiavam amor e magia.

 O meu coração disparou, senti-me a desmaiar com a emoção, mas recuperei as forças quando o unicórnio me disse:

- Preciso de ti para me ajudares a dar cor ao mundo da fantasia. Podes ajudar-me ?

- Claro que sim! – disse eu eufórica.

 Montei no dorso do unicórnio, voamos pelo céu e depois entramos num portal  maravilhosamente colorido. Esse portal teletransportou-nos para o mundo da fantasia. Um mundo alegre, cheio de florestas encantadas e vales mágicos onde as mais belas flores, as mais belas borboletas viviam… Todos os animais e todas as plantas eram deslumbrantes, mas suas cores estavam sem brilho. Entregamos pós mágicos de cores a todos os seres mágicos e logo todos os vales e florestas ficaram cheios das cores do arco-íris mais brilhante.

Senti o meu coração a explodir de alegria. A missão estava cumprida. Despedi-me de todos os seres mágicos e voltei para casa.

Foi a melhor aventura da minha vida.
Pseudónimo - Esmeralda

Eu e o Garras


Eu o Tigre Garras

Num dia de inverno em que a neve caía levemente, estava com meu tigre Garras  a brincar no gelo do lago, quando vimos um enorme buraco no gelo. À sua volta o gelo girava lentamente, enquanto se ouvia um estranho, mas melodioso som.

Eu e o Garras não sabíamos o que fazer. Mas sentíamo-nos estranhamente atraídos para o local. Levados pela curiosidade espreitamos lá para dentro e sem nos apercebemos, nem o podermos evitar caímos no buraco. Era como se uma força misteriosa nos tivesse arrastado e de repente parecia que estávamos presos num bloco de gelo trancados ao estilo da Idade do Gelo.

Aterrorizados e a tremer vimos surgir um grande e horripilante alienígena com umas chaves na mão que disse:

_ Vocês caíram na minha armadilha! Ah, ah,ah, ah!

Mas o Garras, que não era um tigre normal, mas sim um ser mágico, partiu o gelo. Fugimos por uma porta de gelo aberta que nos levou para dentro do espelho mágico do meu quarto.

_ Temos de partir o espelho! – rugiu o Garras

Eu dei um soco no espelho que se partiu em mil pedaços de cristal e nesse momento ouviu-se a música das fadas destruidora de todos os monstros.

 Chegamos ao meu quarto. Estávamos a salvo.
Pseudónimo - Alice

O Lince de Ouro



O Lince de Ouro

 

Era uma vez, um bosque mágico num reino encantado, onde vivia um animal muito raro.

Era um lince de ouro que corria a 300 quilómetros por hora. Ele era muito, muito fofo . Tinha uns bigodes grandes e escuros, um olhar simpático e umas orelhas peludinhas. O seu pelo castanho dourado era macio.

 Eu adorava-o. Era o seu maior fá, porque ele dava brilho a tudo o que eu amava. Com ele tudo era diferente, melhor, mais divertido. Com ele eu estava sempre feliz e protegido.

Todos os dias, brincávamos e passeávamos  pelo bosque encantado procurando a famosa cascata de ouro protegida pelas velhas e sábias árvores .

No fim de semana, ficávamos deitados à beira do lago a apreciar a natureza: as borboletas coloridas que esvoaçavam de planta em planta, os pássaros que cantavam nos ramos das árvores e os esquilos que os trepavam , os coelhos que passavam a saltitar…

Eu adoro estar com o Lince de Ouro!
 
Pseudónimo - S

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Carta a Pi Wang


Viana do Castelo, 18 de fevereiro de 2020


Olá, querido Pi Wang!

Estás bem?
Espero que estejas.
Por aqui está tudo bem, mas está frio e andam por aí constipações.

Queria pedir-te uns conselhos sobre como salvar o planeta da poluição. É que estou com muito medo e também preocupada. Não quero que o mundo acabe,  por isso pensei que me podias ajudar.
Como posso ajudar o planeta?
Podias pensar num modo de poupar água, de se deixar de produzir dióxido de carbono em grandes quantidades.
Espero que me compreendas.

Um abraço
                                                                     Eva Brito Cunha


                                                 desenho do Tiago Carvalho

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Movimento - ajudar e reutilizar

Movimento - ajudar e reutilizar
No Natal, a turma decidiu recolher roupas, brinquedos e livros para oferecer a um amiguinho que já não estava na escola.
O objetivo definido era, segundo o projeto de Educação Financeira, recolher o máximo de presentes sem gastar dinheiro. Atingir este objetivo não foi difícil, pois a solidariedade das crianças estava ao rubro.
Sabemos que o Natal é uma época mágica que desperta nobres sentimentos e boas ações. Mas nobres corações mantêm a solidariedade viva todos os dias e é isso que tem acontecido na EB de Monserrate.
O olhar atento da auxiliar da ação educativa, Dª Rosalina Pereira, detetou que algumas famílias estavam a enfrentar dificuldades financeiras e que por esse motivo algumas crianças não tinham em quantidade suficiente roupas quentes e calçado adequado à estação do ano.
Uma vez detetadas as situações, não podíamos ficar indiferentes.
Com a orientação da Dª Lina (Rosalina Pereira), deu-se início a um movimento de recolha de roupas e calçado usados, que têm sido distribuídos pelas famílias identificadas.
Tem sido gratificante, ver o entusiasmo das crianças que doam os bens e o olhar de alegria das crianças e das mães que os recebem. Algumas dessas mães têm inclusivamente  participado no movimento colocando à disposição de outras crianças da escola bens que lhes são dados por outras pessoas, mas que não são adequados aos seus filhos.
Neste movimento têm estado envolvidas as famílias das nossas crianças, professores e auxiliares da ação educativa.
A magia deste movimento sente-se, todos os dias.



A germinação - experiências simples

Atualização -19-02-2020



















Radícula desenvolvendo-se



A germinação
Esta semana decidimos realizar umas experiências.
Queríamos ver como se comportam as sementes na presença da água, por isso colocamos num copo com água alguns tremoços secos.
Passado dois dias, observamos que os tremoços tinham absorvido água e estavam com um aspeto diferente. Estavam maiores e hidratadas.
À medida que a semente se foi enchendo de água, a casca rompeu-se  e isso permitiu que o oxigénio entrasse.
O embrião que estava dentro da semente ao receber a água e o oxigénio e estando num local com uma temperatura adequada, começou a desenvolver-se.
A primeira estrutura que saiu da semente foi a radícula que será a futura raiz da planta.
Foi justamente a radícula que vimos aparecer esta semana. Foi emocionante.

Também preparamos uma outra experiência sobre a germinação.
Usamos alguns materiais que estávamos a reutilizar, tais como um frasco de vidro, cano de cartão de uma embalagem, saco de papel usado para transportar o pão. Escolhemos sementes de feijão para esta experiência.
Preparamos o frasco, colocando o cano de cartão é o papel dentro. Deitamos terra dentro do cano, colocamos as sementes no frasco e vertemos água. Depois colocamos o frasco perto de uma janela para que houvesse exposição solar.
Agora, aguardamos.

Missão Salvamento


          Naquela tarde fria de inverno, a Bruxa Magnífica convidou a Bruna e o Jorge para darem um passeio na sua nova vassoura supersónica.
 Ainda não tinham levantado voo e já no computador de bordo aparecia um sinal de alerta. Uma sequência de bips, bips, bips, bips fez-se ouvir num som estridente.
            _ São os golfinhos! Dizem que não sabem onde está a baleia Glória! Já a procuraram por todo o oceano Atlântico. _  disse a Bruxa Magnífica aflita.
            _ Vamos procurá-la, junto da costa! _  disseram as crianças.
_ Sim! Boa ideia! – exclamou a bruxa – Vamos dar início à Missão salvamento da Baleia Glória!
Partiram em velocidade máxima. Depois de percorreram quilómetros, avistaram finalmente a baleia presa entre uma falésia da Gronelândia e um enorme bloco de gelo.
            A Bruxa Magnífica, a Bruna e o Jorge gritaram de alegria e alívio, pois iam por fim poder salvá-la. Esta manifestou a sua satisfação lançando para o ar um esguicho de água cristalina que se transformou em mil cristais. Estava feliz!
            A Bruxa Magnífica disse:
            _ Não te aflijas mais, Glória! Vamos salvar-te!
            A Bruxa depois de avaliar a situação, olhou para as crianças e disse em voz baixa:
            _ Sozinhos, não a conseguimos ajudar. Temos de pedir ajuda aos nossos seres mágicos!
            _ Boa, boa ideia! O Dragão Vermelho, o Unicórnio Branco, a Fada Rosinha e a Sereia Marina vão ajudar-nos. Eles são incríveis e poderosos! – disseram em uníssono a Bruna e o Jorge.
            _ Vou enviar a mensagem SOS de Luz – disse a Bruxa.
            Nesse instante, a Bruxa ergueu a sua varinha preta, agitou-a cinco vezes e disse umas palavras muito estranhas, que só as bruxas compreendem. No céu, surgiu então uma bola de Luz que girou cinco vezes e saiu disparada para os diferentes reinos dos seres mágicos. Ainda não tinham passado cinco segundos e já o Dragão Vermelho, o Unicórnio Branco, a Fada Rosinha e a Sereia Marina apareciam junto deles.
            _ Recebemos a tua mensagem, Magnífica, e estamos aqui para ajudar! – disseram eles .
            _ Obrigada! _ disse a Bruxa _ Temos de nos organizar. A situação é complexa.
            _ A Glória está presa entre a falésia e o bloco de gelo que é enorme! _ disse a Bruna.
            _ Estes blocos de gelo estão a soltar-se da calota Polar, por causa do aquecimento global.  A atividade humana aumentou perigosamente a quantidade de gases de estufa na atmosfera e isso está a intensificar o efeito de estufa. – disse o Jorge, que estava sempre atento às questões do ambiente.
            _ Tens razão! As pessoas têm de reduzir a sua pegada ecológica. A emissão de dióxido de carbono para a atmosfera tem de ser reduzida. As árvores que transformam o dióxido de carbono em oxigénio têm de ser protegidas.
            _ Sim, têm razão, mas agora concentremo-nos na Glória! – disse a Bruxa. Temos de a libertar! Já tenho a solução.
            Assim, sob o comando da Bruxa, o Dragão lançou um fogo que o Unicórnio transformou em fogo mágico que derretia o gelo, mas não queimava a baleia Glória. A sereia vigiava o movimento do bloco de gelo e a fada cantava para acalmar a sua amiga cetáceo.
            Com a determinação de todos e a magia, conseguiram libertar a Glória que, para festejar, os presenteou com uns belos saltos. Ao longe os golfinhos também festejavam.
            _ Glória, por que razão te aproximaste da costa? – perguntou a Bruxa Magnífica.
            A Glória ficou de repente muito agitada e respondeu em baleiês que a sua amiga, a tartaruga Elisa, estava em perigo, pois tinha um saco plástico enrolado no pescoço. Pediu que a procurassem junto dos rochedos da gruta Azul e que a salvassem.
            _ Bruna, Jorge , rápido. Temos de a encontrar! Vou levá-los junto da gruta, na minha vassoura. – disse a Bruxa Magnífica.
            Saltaram para a vassoura e saíram disparados. Estavam conscientes da importância da sua nova missão.
            _ Ali! Estou a vê-la, junto daquela rocha! – disse o Jorge.
            A Bruxa pousou a vassoura na rocha com cuidado, apearam-se e foram saltando pelas rochas até chegarem junto da tartaruga, que lentamente abriu os seus olhos tristes.
            _ A tartaruga está quase a sufocar! Rápido! Magnífica, com a tua varinha faz um feitiço que corte o plástico. _ disse a Bruna.
            _ Rápido, rápido, Magnífica! – gritou o Jorge
            Magnífica agitou cinco vezes a sua varinha, pronunciou as palavras mágicas e em milésimas de segundo o plástico desfez-se.
Nesse momento, a sereia surgiu com um frasco e pediu:
_ Dêem-lhe a beber esse líquido. Ele vai curá-la e libertá-la dessa tristeza.
Bruna inclinou-se e gentilmente verteu o líquido na boca da tartaruga. Nesse momento, viu nos olhos dela milhares de seres marinhos morrendo sufocados pelo plástico que vagueiam pelos oceanos. Ela sentiu no seu coração a imensa dor desses seres, dos oceanos, de Gaia, a mãe Terra.
Quando se levantou, tinha o rosto banhado de lágrimas.
_ Os seres humanos estão a destruir o Planeta. A água está poluída, a terra está poluída, o ar está poluído… A Mãe Terra está a morrer. A Terra que é o nosso lar está a ser destruída.
_ Não chores, Bruna! Os seres mágicos e as crianças estão a organizar-se. A missão Salvamento de Gaia já está em curso. – disse o Jorge
_ Sim. Hoje, milhares de crianças estão a ensinar os adultos a reciclar, reutilizar e a utilizar com mais sensatez os recursos naturais. Temos de poluir menos. Temos de plantar árvores. Temos de usar produtos biodegradáveis. Temos de apostar numa economia circular. Temos muito a fazer. Temos de passar a palavra em casa, nas escolas, nas redes sociais. – disse a Bruxa.
_ Sim. Tens razão. Temos de agir! – exclamaram todos.
            E assim se salvou a baleia Glória, a tartaruga Elisa e se deu início à Missão Salvamento de Gaia.
Jacinta Silva e alunos

















quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

A baleia


Naquela fria tarde de inverno, avistaram finalmente a baleia presa entre o rochedo e o enorme bloco de gelo.
            A Bruxa Cartuxa, a Matilde e o Jorge gritaram de alegria e alívio, pois iam por fim poder salvar a baleia Glória. Esta manifestou a sua satisfação lançando para o ar um esguicho de água cristalina que se transformou em mil cristais.
            A Bruxa Cartuxa disse em voz amigável:
            _ Não te aflijas mais, Glória, que te vamos salvar.
            A Bruxa depois de avaliar a situação, olhou para as crianças e disse em voz baixa:
            _ Sozinhos, não a conseguimos ajudar. Temos de pedir ajuda aos nossos seres mágicos!
            _ Boa, boa ideia! O Dragão Vermelho, o Unicórnio Branco, a Fada Rosinha e a Sereia Marina vão ajudar-nos. Eles são incríveis e poderosos! – disseram em uníssono a Matilde e o Jorge.
            _ Vou enviar a mensagem SOS de Luz – disse a Bruxa.
            Nesse instante a Bruxa ergueu a sua varinha preta, agitou-a cinco vezes e disse umas palavras muito, muito estranhas, que só as bruxas compreendem. No céu, surgiu então uma bola de Luz que girou cinco vezes e saiu disparada para os diferentes reinos dos seres mágicos. Ainda não tinham passado cinco segundos e já o Dragão Vermelho, o Unicórnio Branco, a Fada Rosinha e a Sereia Marina apareciam junto deles.
            Sob o comando da Bruxa e das crianças, o Dragão lançou um fogo que o Unicórnio transformou em fogo mágico que derretia o gelo, mas não queimava a Baleia Glória. A sereia cantava para acalmar a baleia e a fada falava palavras de amor e paz.
            E assim se salvou a baleia Glória.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

A Tartaruga


A tartaruga

A tartaruga é um animal vertebrado, um réptil, que tem o corpo coberto por uma carapaça. Como as suas patas são pequenas movimenta-se lentamente. Há cerca de duzentas e cinquenta espécies de tartarugas.
Elas podem viver nos rios, nos oceanos, nas florestas e até nos desertos.
Estes animais têm tamanhos muito diferentes, pois podem medir entre os dez centímetros e os dois metros. O tamanho varia consoante a espécie.
As tartarugas têm umas pernas fortes com uns pés pequenos e dedos com garras. As tartarugas marinhas têm barbatanas no lugar das pernas dianteiras. A carapaça é feita de osso, muito duro e forte. A maioria das tartarugas consegue esconder a cabeça, as pernas e a cauda dentro da carapaça para se proteger dos inimigos.
Elas alimentam-se de  vermeslesmasinsetos, alforrecas e moluscos. Algumas comem  plantas. Elas conseguem armazenar alimento na forma de gordura e algumas também armazenam água.
As tartarugas reproduzem através de ovos, são ovíparas.











Desenho relativos à obra A Menina do Mar





O menino da história A Menina do Mar





A Menina do Mar - imaginada pelos alunos