quarta-feira, 18 de março de 2020

Aula do dia 19-03-2020

Olá, meus amores 💖

Hoje é o dia do PAI.

Comecem o dia, dando um grande abraço ao PAI, muitos beijinhos e a vossa prenda.

Agora liguem o Just Dance, escolham uma música e vamos lá dançar com o PAI  ( se o pai foi trabalhar , podes fazer isso no final do dia).


Agora cantem o mantra e enquanto o fazem imaginem que estão dentro de uma bola de luz cristalina. Imagem que do vosso coração irradiam as luzes do arco-íris que giram e se expandem.

Depois inspirem em 5 tempos, retenham o ar nos pulmões durante 5 tempos, expirem em 5 tempos.
Repitam o exercício 10 vezes.

Vamos continuar a trabalhar em Educação Financeira.

Resultado de imagem para etica- Acede à plataforma No Poupar Está o Ganho resolve algumas fichas ( separador Fichas de Trabalho) relacionadas com Necessidades e Desejos; Despesas e Rendimentos; Objetivos da Poupança.

2º - Vais agora aprender o que é Ética. Consulta na plataforma o video sobre Ética.



Atividades propostas na plataforma No Poupar está o Ganho.

3º - Conversa sobre as seguintes questões com a tua família.

Identifica as fraudes referidas no filme.

Achas correto dar informações erradas (falsas)? Argumenta /defende a tua ideia..



Resultado de imagem para etica- Todos os dias , num dado momento, tens de decidir entre agir corretamente ou  não o fazer. A escolha é sempre tua.
Em casa e na escolas aprendes que o respeito, a verdade, a honestidade, os valores morais são importantes e essenciais nas relações.


Com os teus familiares, conversa sobre este assunto e refere comportamentos corretos que tens/deves ter na escola, em casa, no teu dia a dia.




5º- Regista no caderno de português a definição de ética e as informações presentes no separador da Ética e no manual de Educação Financeira sobre a Base para o bom funcionamento do sistema financeiro e  sobre os comportamentos corretos relacionados com dinheiro.

6º - Vou lançar-vos ( aluno e família) um desafio. 😀

O projeto de Educação Financeira, como sabem, desenvolve-se ao longo do ano. No final do mesmo, é suposto apresentarmos um trabalho final. 
Este ano, tudo se complicou e a apresentação deste trabalho final está comprometida. Só é viável, se unirmos esforços. Vamos a isso?

O desafio é o seguinte: criei um texto base ( aspirante a escritora tal como os vossos filhos) cujo objetivo é ser enriquecido/melhorado ao nível das ideias e de diversos conceitos. 
Ultimada esta fase (não tem de ser hoje), a ideia é encontrar uma forma de transformar o texto num trabalho final criativo e interessante. Pensei num vídeo em que os alunos lêem o texto e vão surgindo desenhos feitos por eles que ilustrem os diferentes momentos. Pode ser um teatro de fantoches . Pode...
Estou aberta a sugestões. 

Coloquei ao longo do texto algumas pedidos de colaboração, mas podem sugerir outras ideias.
As vossas sugestões, podem ser colocadas nos comentários ou enviadas para o meu e-mail. Obrigada 😀
Texto Base
(Sugestões para o título)


Naquela tarde soalheira de inverno, o Miguel e a Ana foram à aldeia visitar os avós. (Vamos completar – Como é a aldeia?)
Na aldeia como era habitual o ambiente era calmo, mas na casa do avô Manuel e da avó Margarida estava numa grande azáfama. A avó decidira fazer os bolos preferidos dos netos, por isso na cozinha ouvia-se o tilintar dos tachos, o som da batedeira, e sentia-se um delicioso cheiro a chocolate.
Quando o carro parou, Miguel e Ana correram ao encontro dos avós que não contendo a sua alegria fizeram a dança do … ( Qual a dança?)com os netos.
−Que bom, ter-vos aqui, novamente! − disse o avô Manuel cujos olhos irradiavam amor.
− Venham! Estou a fazer uns bolinhos. – disse a avó Margarida abraçando a Ana.

−Então e nós? – perguntaram em uníssono os pais das crianças.

−Vocês?! – disse o avô Manuel piscando um olho à avó Margarida – Vocês são uns queridos e gostamos muito de vocês, mas têm o dia livre para passear. Vão! Nós tomamos conta das crianças. Não se preocupem.

Os pais das crianças entreolharam-se e sorriram. Sabiam que mal partissem, uma estrondosa algazarra explodiria naquela casa. O avô Manuel e a avó Margarida deixavam-se sempre contagiar pela alegria dos netos e as brincadeiras eram uma animação. (Pensa nos teus avós e refere características especiais deles e brincadeiras. )Partiram, sabendo que no regresso a casa, os filhos contariam as suas peripécias e que não conseguiriam conter as gargalhadas.

_ Bom, agora que estamos finalmente sós… Vamos para a cozinha? – propôs a avó.

− Sim! – exclamaram as crianças que se dirigiram para lá correndo.

O ambiente na cozinha era realmente acolhedor. Havia uma explosão de cores e cheiros, pois a avó adorava louça colorida e ervas aromáticas. (Sugestões para descrever a cozinha.)

− Ana, passas-me esses ovos? – pediu a avó .

− Claro, avó!

− Avô, a propósito de ovos… Esta semana li, na escola, um texto do livro O Rapaz que vivia na Televisão e Outras histórias da Luísa Ducla Soares.

− Era uma história bonita, interessante? – perguntou o avô, enquanto sorrateiramente comia um pouco da massa do bolo de chocolate que com um dedo surripiara da taça.

− A história fala de um rapaz que resolveu procurar trabalho na cidade.

− Pois, nos ambientes citadinos há mais oportunidades de emprego, dado que há mais indústrias, comércios, serviços… Nas aldeias, nos meios rurais, temos ar mais puro, uma vida mais calma, mas os empregos escasseiam.

− Não gostas de viver na aldeia, avô? – perguntou a Ana.

− Adoro! Adoro sentir este ar que cheira a pinheiro e à erva dos campos. Adoro ouvir os pássaros a cantar. Adoro esta proximidade entre as pessoas! A calma dos dias que correm ao ritmo das águas do nosso rio. (Sugestões)

− Eu também adoro estar aqui. Posso correr pelos campos, trepar às árvores, brincar com os animais…

− Contas-me essa história? –pediu a avó docemente.

− Sim. A história conta-nos que um rapaz decidiu ir trabalhar para a cidade, mas gastou todo o dinheiro, todo, todinho, ao comprar o bilhete de comboio. Como é natural, enquanto esperava pelo comboio, sentiu fome e por isso foi pedir ao dono do Café da Estação um ovo cozido para comer. O senhor Silva entregou-lhe o ovo, mas disse-lhe que o ovo não era dado, era apenas emprestado.

_ Deu-lhe um ovo cozido, para comer … que era apenas emprestado ??! _ disse a avó desconfiada. _ Quero mesmo ouvir o resto da história!

_ Bom. O rapaz foi para a cidade, deve ter ficado por lá umas semanas, meses ou anos… Não sei! Mas depois regressou à aldeia e a primeira coisa que fez (Penso que foi a primeira coisa que fez!) foi dirigir-se ao Café da Estação para devolver o ovo ao senhor Silva.

_ Um jovem de valor! _ comentou o avô, enquanto espreitava pelo canto do olho o forno, onde a avó momentos antes colocara o bolo de chocolate.

_ Pois, também acho! Mas aqui é que a situação se complica. O senhor Silva diz ao jovem que ele não lhe deve um ovo, mas sim TREZE galinhas.

_ TREZE galinhas? _ gritaram os avós admirados.

_ Sim, treze galinhas! TREZE, TREZE! Segundo o senhor Silva, do ovo que ele emprestara ao jovem poderia ter nascido uma galinha. Essa poderia ter posto doze ovos dos quais poderiam ter nascido doze galinhas. Sendo assim, o jovem devia-lhe TREZE galinhas.

_ Tens a certeza, disso? Leste bem a história? _ perguntou o avô.

_ Claro, avô. Sou muito bom na leitura. A professora diz que leio bem, sou expressivo ao ler e  que tenho uma boa compreensão leitora.

_ Não podias perder uma oportunidade de te vangloriares! _ disse a Ana fazendo-lhe uma carreta bem engraçada.

_ Meninos, nada de discussões. _ disse a avó antecipando-se à habitual discussão dos netos _São ambos maravilhosos, fantásticos, incríveis! Estou curiosa. Qual é o desfecho dessa história?

Miguel ainda olhou de soslaio para a irmã que fingiu não ver o seu olhar. Ana sabia que outras oportunidades para brincar com o irmão surgiriam.

_ O jovem disse ao senhor Silva que lhe pagaria. Depois, pediu-lhe um pacote de batatas fritas para semear.

Nesse momento, o Miguel, como bom contador de histórias que era, suspendeu a sua narrativa. Os avós pregaram nele os olhos ávidos de informação. O rapaz fingiu não se aperceber da ansiedade dos avós. Olhando pela janela da cozinha, deixou escapar um leve sorriso.

_ Miguel! _ disseram em uníssono os avós.

_ Como podem imaginar, os fregueses do café riram-se do jovem. Então, calmamente, ele explicou, que com o rendimento do batatal pretendia pagar ao senhor Silva, pois se de um ovo cozido pode nascer um pinto, então também de um saco de batatas fritas pode surgir um batatal. E assim acabou a história! _ disse sorrindo.

Quando o Miguel acabou de contar a história, o avô olhou para a avó e ambos desataram a rir. Riram-se tanto que o avô colocou as mãos na generosa barriga. (Sugestões)

− Um pinto nascer de um ovo cozido? Semear um saco de batatas fritas? – diziam os avós enquanto riam.

− Pois é. Que disparate! – disse a Ana – Acho que esse senhor, tem de frequentar as aulas de Estudo do Meio. A galinha é um animal ovíparo, mas um ovo só pode dar origem a um pinto se não for cozinhado. ( Senhoras professoras de Biologia, uma ajudinha para ter informação científica)

− E de Educação Financeira! – disse o Miguel.

− E de ética! Os valores morais desse senhor são suspeitos. _ disse o avô agora com um ar sério que não era habitual .

_ Ética?- perguntou o Miguel

_Sim, ética. A ética é o conjunto de valores morais que as pessoas usam para decidir os comportamentos corretos que devem adotar. – disse o avô.

− Sim. Esse senhor tentou ludibriar o jovem. Não agiu corretamente. O jovem não pagou o ovo quando o comeu, mas quando voltou da cidade quis saldar a dívida devolvendo um ovo. O jovem agiu corretamente, não agiu, avô? _ perguntou o neto.

− Sim! Uma vez que não tinha sido atribuído um preço ao ovo e que o senhor disse «não é dado é emprestado», o jovem agiu corretamente, querendo devolver um ovo.

− Nos bancos quando uma pessoa pede um empréstimo bancário (o banco empresta um determinado montante) tem de pagar juros que é a remuneração do banco. Esse juro tem de ser acordado entre as partes no momento do empréstimo e tem de ser razoável. – disse a Ana, fazendo-se valer dos conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação Financeira.

− A mim não me pareceu razoável o que o senhor estava a exigir ao jovem! – disse o Miguel.

− Estou orgulhoso de vocês! – disse o avô sorrindo – Vocês são jovens inteligentes e com valores morais. Conseguem avaliar corretamente as situações.


(Vamos completar a história? Sugestões por favor)



Tenham um dia maravilhoso )

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