Uma Aventura no Espaço
Numa tarde calma
de primavera, enquanto os pássaros cantavam alegremente, estava com os meus
colegas na Estação Espacial Galaquexista, a maior estação espacial do mundo,
mas também a mais desarrumada, pois os nossos objetos tinham de ficar colados às
paredes por causa da gravidade e tudo parecia uma bagunça. Construíamos uma
nave resistente a tudo, incluindo meteoros, meteoritos e asteroides.
Estávamos
concentrados, calmos e num silêncio total, quando de repente, ouvimos o som de
alerta: bips,bips,bips,bips,bips,bips. Era o nosso computador de alerta!
A mensagem
dizia que um asteroide se dirigia para a Terra e que ia embater nela. Tínhamos
48 horas, ou seja, dois dias, para escapar.
Começamos logo
a pensar numa solução para aquele problema. Na minha cabeça fez-se um clique, e
uma ideia surgiu. Podíamos usar a nave, para irmos ao espaço e avaliar a
situação.
Acabamos de a
construir e embarcamos. Ligamos os propulsores e descolamos. O espaço era incrível,
espantoso, nunca tínhamos visto nada assim!
Passados uns cinco
minutos batemos contra alguma coisa e não fazíamos ideia do que era. Mas aquilo
moveu-se e pudemos ver que era um extraterrestre verde que na cabeça tinha dois
corninhos luminosos. Todos tremíamos de medo, porque já tínhamos ouvido rumores
terríveis sobre extraterrestres. O pobre ser também se assustou, porque nunca
tinha visto seres humanos. Passaram-se uns segundos que pareceram horas tal era
o medo que sentíamos, mas o extraterrestre falou e disse-nos para sossegarmos,
porque os rumores não eram verdade.
Ele perguntou-nos
o que fazíamos no espaço, e nós dissemos que estávamos lá por causa do
asteroide. Se batesse contra a Terra, iria libertar tanta energia que causaria
uma explosão maior do que as provocadas pelas bombas atómicas. As consequências
para o nosso planeta poderiam ser devastadoras, dependendo da dimensão do
asteroide e do local do seu impacto.
Ele disse que tinha uma ideia, mas precisava
que saíssemos da nave. Saímos então da nave e ele disse-nos que havia uma
lixeira onde podíamos arranjar material para fazermos uma proteção para a Terra.
Fomos a flutuar o mais rápido que conseguimos até à lixeira. Construímos uma proteção
gigantesca feita essencialmente de fragmentos de satélites e de foguetões desativados que colocamos à volta da Terra.
Despedimo-nos
do nosso amigo extraterrestre e voltamos sossegados à Terra.
E assim foi a
minha aventura no espaço!
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