Numa bela tarde de verão, estava
na vila Dom Duarte, que é uma vila com muitas casas coloridas, uma floresta nos
arredores e um rio magnífico.
Apesar de adorar a vila, eu queria
conhecer outro planeta.
Foi então que eu pensei que podia construir uma nave
espacial.
Fui falar com os meus amigos. O Gaspar que é um
aventureiro ia ajudar-me a explorar o planeta. O Alexandre que é calmo, ia
ajudar-me nos controlos da nave. O Tomás que é um curioso ia ajudar-me a
encontrar um combustível que não poluísse.
-Querem construir uma nave comigo? - perguntei-lhes.
-Claro que sim! Claro que sim! - responderam entusiasmados.
-Gaspar, como és um aventureiro, ajudas-me a explorar
o planeta?
-Pode ser. - respondeu ele.
-Podes controlar a nave? - perguntei ao Alexandre.
-É para já. - disse
ele.
-E tu Tomás, vais comigo buscar o combustível ecológico?
-Sei onde está. Vamos lá. - disse o Tomás.
Começámos a construir a nave usando foguetes
supersónicos, vidros e metais especiais, e uma antena zig zag. No interior, colocámos cadeiras
confortáveis, comandos eletrónicos e um motor potente.
Depois de construir a nave, combinamos visitar o
planeta Dino. Eu já tinha ouvido falar dele. Era um mundo sem poluição e com
paisagens lindas: montanhas verdes, árvores de frutos apetitosos, um mar azul
brilhante e areia muito branca e macia.
Quando descolamos, estávamos muito entusiasmados com a
ideia de conhecer esse planeta.
-Vai ser uma aventura! - gritámos todos.
Ao aterrar vimos o anquilossauro, o estegossauro, o
velociraptor, o tiranossauro rex, o pteranodonte, o triceratops e o
branquiossauro. Quando vimos os dinossauros sentimos medo.
-Eu fico na nave ! - disse o Alexandre
-Anda lá, medricas! - brinquei eu, escondendo o medo que também
sentia.
-São só animais. - disse o Gaspar.
Então, fomos com cuidado ver mais de perto aqueles animais.
-Ahhhhh ! Tão grande! Vai comer-nos a todos! - gritou
o Alexandre.
-Não tenhas medo! É um
branquiossauro, é herbívoro. -respondi eu.
Mais tranquilo o Alexandre quis ver tudo. Estava entusiasmado
com os dinossauros. Chegámos a uma planície onde vimos três velociraptores e o
Gaspar disse ao Alexandre:
-Cuidado!
-Este também não deve fazer mal. -disse o Alexandre
-Corre se queres viver. Esse é carnívoro! - gritei eu.
Corremos a toda
a velocidade, até os despistarmos. Estávamos escondidos, quando avistámos um
ovo às pintas. A casca começou a partir e nasceu um bebé anquilossauro a quem chamamos
de Rudy.
-O que fazemos com ele? - perguntou o Tomás.
-Entregamos à mãe. - respondi.
-Não é aquela ali, parece estar preocupada. -disse o
Alexandre.
Depois de entregarmos o bebé, reparámos que já era
noite.
-É melhor voltar, já tivemos muitas aventuras por hoje.
-disse eu.
Voltamos à nave, ligámos os motores e regressámos a
casa.
-Até um dia, amigos dinossauros ! - gritámos nós.
Foi uma grande aventura!
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